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Mostrando postagens de abril, 2011

Paixão, idealização, relacionamento e, finalmente, amor Nada de pressa. Aprenda a se conhecer para conhecer alguém

Muitos relacionamentos começam com paixão e idealização. Idealizar é enxergar no outro o que você deseja e não as reais qualidades que a pessoa apresenta naquele momento. É querer que o outro responda as expectativas criadas pela sua própria fantasia. De certa maneira, é querer que a outra pessoa realize suas vontades e desejos pré-estabelecidos. Mas, quando saber se isso está dentro do que é considerado normal? Com o passar do tempo essa paixão muitas vezes passa, pois na verdade não estava ligada a dados reais e concretos, mas a ilusão que é originária, possivelmente, de todos os filmes e histórias românticas vistas e escutadas durante muito tempo (normalmente, já introduzida na infância e reforçada ao longo dos anos). Mas a vida não é um filme, um livro de romance ou algo em que o acaso é o único dono do destino, sem possibilidades de atuação. Nós podemos começar a fazer novas escolhas mais satisfatórias e adequadas para nossa felicidade e também da pessoa ao nosso

A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional .Você já aprendeu a lidar com os seus sentimentos emoções?

Você já deve ter ouvido essa famosa frase de Drummond, mas, fica a questão: Levou à sério? Nossa dor não advém das coisas vividas, mas, das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz! Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas. Por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos... Por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos... Por todos os shows, livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados pela eternidade.... Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!

Você sabe identificar quando alguém está mentindo para você?

Quem nunca contou uma mentirinha para se livrar de algum apuro? Conhecida do ser humano há séculos, a mentira é considerada um meio de defesa e preservação muitas vezes instintivo usado de forma recorrente e motivado por uma série de fatores. Na infância, como não temos noção de suas consequências, ganha tom lúdico, embora mereça atenção. Já na fase adulta, ela se mistura a uma porção de valores éticos e morais que lhe dão uma conotação negativa, levando o mentiroso a ser visto como desonesto, irresponsável e imaturo. Para a Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, especializada em Neuropsicologia no Advanced Training in Rational-Emotive & Cognitive- Behavioral Theory and Techniques Albert Ellis Institute - Nova York (EUA), Karina Haddad Mussa, seja para a satisfação de um desejo pessoal (intenção), tirar vantagem de algo, evitar algo ruim (se livrar de alguma culpa ou punição) ou até, em casos mais patológicos, criar uma imagem pa